Ensino à distância: Dicas para pais!
- Dr. Miguel Aleixo
- 24 de abr. de 2020
- 2 min de leitura

Quando o estado de emergência foi anunciado muito se especulou sobre como as famílias iriam gerir as suas relações inseridas num contexto de confinamento. O facto de, termos que lidar diariamente, de uma forma mais constante com as mesmas pessoas fez com que desenvolvêssemos uma maior sensação de medo, ansiedade e segurança. Famílias com filhos o desafio é ainda maior. Em geral, os alunos têm aulas até às 17h30. Em alguns locais, os alunos chegam a casa tardiamente e o convívio com os pais, tende a ser reduzido durante a semana, em virtude de todas as tarefas que todos devem realizar no final do dia (jantar, tomar banho, trabalhos de casa, adormecer em horário adequado…). A mudança proporcionada pela quarentena foi por isso, em muitos casos, radical.
Ao terminar o período de interrupção letiva da Páscoa, o cenário de permanência em residência manteve-se imutável. Contudo, um novo desafio surge também para os pais: Acompanhar os mecanismos de ensino à distância dos seus filhos.
É precisamente aqui que existe uma panóplia de grupos e casos possíveis, de onde se pode destacar os seguintes:

Face a todo este novo sistema educativo é perfeitamente natural que a maioria dos pais sinta apreensão ou ansiedades face ao que irá acontecer. Ter que gerir esta nova dinâmica educativa, em simultâneo com uma pandemia e com possíveis alterações no seu próprio trabalho é um desafio que pode exigir um novo nível de resiliência. É importante que perceba que não está sozinho, todo o país e uma grande parte do globo está a passar pela mesma situação. Por isso, atualmente o ser humano tende a ter um sentido de compaixão e de compreensão mais acrescido, uma vez que mais facilmente consegue fazer um exercício tipicamente complicado: “colocar-se e compreender o papel do outro”. Seria uma mais-valia que os pais usassem este facto a seu favor, percebendo que esta é uma situação que irá passar, mas que danos psicológicos adjacentes podem ficar marcados por muito tempo, caso não façamos uma boa gestão comportamental e emocional.
Deixamos algumas dicas que vos podem ser úteis:



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